O Morro dos Ventos Uivantes – de Emily Brontë

A obra conta a história da paixão entre Heathcliff e Catherine na fazenda chamada Morro dos Ventos Uivantes. Amigos de infância, eles são separados pelo destino, mas a união do casal é mais forte do que qualquer tormenta – um amor proibido que deixará rastros de ira e vingança.

Podem começar a me apedrejar, mas me interessei a ler esse livro depois de ter lido sobre ele em Elipse (Saga Crepúsculo). E o exemplar desse livro que eu comprei é aquele que diz na capa ‘O livro preferido de Edward e Bela’ 🙂 🙂 rsrsrrs  . Ah e vale a pena citar que esse livro deve ser moda entre TODOS os vampiros e afins, porque em Vampire Diaries e no livro Para Sempre (Alyson Noel) o livro também é citado!

Agora vamos falar sério. Li há um ano pela primeira vez e estou lendo de novo agora. Por mais que eu tenha adorado o livro, não consigo encará-lo como um romance. Os dois protagonistas são pessoas horríveis, o Heathcliff é praticamente um demônio e a Catherine é egoísta e fria. Ele quer se vingar de todos quando a culpa de tudo é de Catherine que simplesmente não escolheu ele e se casou com outro. O único romance que conta mesmo para mim é entre Cathy e Hareton Earnshaw no final do livro. É uma estória triste e sinistra como só uma das irmãs Brontë poderia ter escrito.

Catherine sobre Heathcliff:
“Não sei como explicar, mas certamente que tu e todos têm a noção que existe, ou deveria existir, um outro eu para além de nós próprios. Para que serviria eu ter sido criada, se apenas me resumisse a isso? Os meus grandes desgostos neste mundo foram os desgostos do Heathcliff, e eu acompanhei e senti cada um deles desde o início; é ele que me mantém viva. Se tudo o mais perecesse e ele ficasse, eu continuaria, mesmo assim, a existir; e, se tudo o mais ficasse e ele fosse aniquilado, o universo se tornaria para mim uma vastidão desconhecida, a que eu não teria a sensação de pertencer.”

O Morro dos Ventos Uivantes de 1998 e 1992

Quanto a adaptações para o cinema e TV por enquanto eu assisti ao filme de 1992 com Ralph Fiennes (Heathcliff) e Juliette Binoche (Catherine e Cathy) e uma versão de 1998 feita para a TV que me chamou a atenção por ter Matthew Macfadyen como Hareton Earnshaw. A de 92 é a mais famosa, mas eu gostei mais da de 1998 por retratar o romance enter Cathy e Hareton de uma forma mais doce. E meninas… o Matthew está um gato… ai ai ai.. Só que o cabelo da garota que interpreta Cathy eu só ficava me perguntando ‘WTF?! o que é aquilo?’ Se bem que aquele permanente da Juliette Binoche na outra versão também não fica muito atrás, será que é por causa daquele vento todo que ficou assim? Olha eu aqui, querendo parecer séria e intelectual e falando do cabelo dos personagens. Se alguém se interessar em assistir a versão de 1998 eu tenho o torrent e a legenda para baixar. Tem uma adaptação mais recente de 2008 mas essa não assisti ainda.

Download da versão de 1998: O Morro dos Ventos Uivantes – 1998

Download da versão de 1992:

No livro, Cathy ensina Hareton a ler, e essa cena abaixo é para as fãs do Matthew Macfadyen suspirarem (e digam se estou errada sobre o cabelo dela):


14 Comentários on “O Morro dos Ventos Uivantes – de Emily Brontë”

  1. Renata Tomines disse:

    Ahhhhhhi!!!! =D
    Que voz é essa deste homem?!?!?! Passei mal! (Derretida)
    Quanto ao cabelo da Cathy: TENSO! O_O

    PS: Ai como queria poder ser eu quem ele correr atrás pelos campos!!!! Rs =P

  2. Vivian disse:

    Esse povo do passado gostava de correr pelos matos, que vou te contar!!! Hahahaha
    Eu li O Morro dos Ventos Uivantes, depois de ter lido a saga Crepúsculo também, mas não gostei nenhum pouco. Os comentários que li foram de que seria o livro mais romântico de todos os tempos e achei bem triste e depressivo, isso sim. Catherine e Heatcliff são muito maus, merecem sofrer mesmo. E fiquei com muita raiva da Sra. Dean, ela não tinha nada que acobertar os encontros de Cathy e Hareton. Tinha que contar pro pai dela e livrá-la daquele casamento horroroso com Hareton.
    Pelo menos, li um livro a mais, mas com certeza, esse não está na minha lista de favoritos.

    • É realmente bem depressivo. O casamento forçado da Cathy é com o Linton Heathcliff. O Hareton é aquele que é criado que nem bicho, e que no fim a Cathy ensina a eler. Esse é o único romance que conta para mim. Não sei da onde que as pessoas tiram essa de que é a história mais romântica de todos os tempos. De romance mesmo tem muito pouco. Mas é um clássico né… 😉

  3. Vivian disse:

    Isso, isso, isso : ). Me confundi na hora de escrever, mas até mesmo do romance de Cathy e Hareton sabemos muito pouco. Só os relatos da Sra. Dean ao inquilino, que agora esqueci o nome.

  4. Thayla disse:

    Para mim é uma Historia de romântica,historia românticas não precisam ter sempre só beijos e melação,esse Livro mostra que o verdadeiro amor é forte mais a ganancia e o amor próprio são mais fortes ainda,esse livro é otimo para mostrar isso.E elle Também mostra que o passado sempre volta para nós atormentar ou apenas para mostrar o nosso erro.

  5. Erika Paloma disse:

    Eu não vou mentir, eu gostei do livro, é tudo que eu posso chamar de supreendente e diferente do que já tinha lido antes, eu fiquei muito sem palavras agora que eu terminei de ler mas uma coisa eu posso dizer: o Hareton é de longe o melhor! ^_^
    Depois desse livro eu posso dizer que até para as piores pessoas existe o chamado amor verdadeiro, porque C e H são do mal ein? Só se importam com eles mesmos e seus interesses, eo Heathcliff já era o pior dos dois. Depois dos acontecimentos virou o diabo em carne e osso!

  6. Georgina Guimarães disse:

    Mais uma vez eu aqui comentando post antigos.
    Já conhecia o livro e o filme. Minha mãe adorava. Dizia que era o filme da vida dela que o romance era isso era aquilo.
    Um dia, sem nada para ler, peguei o danado na estante e levei para casa emprestado.
    Talvez querendo compreender melhor minha mãe, e saber o que ela tanto adorava nesse filme.
    Alguns dias depois, visitando a casa dela comentei: Mãe! Esse Heathcliff é um demônio!!!!! Ele é mau feito pica pau. E quer se vingar dos outros das falhas da mulher amada.
    Ela ficou é claro, horrorizada. Lá estava eu criticando o seu ídolo. Fazer o que!?
    Tem uma versão bem antiga, não sei direito a data, com um ator chamado Charles Boyer ou alguma coisa assim. Nela Heathcliff não é tão louco. Mas eram outros tempos.,
    Agora, a versão de 98, com MM, tirando ele o resto, pelo amor de Deus!
    Além dos cabelos já tão comentados rs, me digam uma coisa: Que Heathcliff HORROROSO é aquele gente? O cara é feio, vesgo, sem charme nenhum… parece que está sempre perdido no meio do mato. Nem quando fica rico consegue ter um pouco de charme.
    E vs repararam que o cara que casa com a Cathy é o Mr. Bingley de O&P?
    beijosssss

    • Georgina Guimarães disse:

      Corrigindo pq acabei de encontrar no Google. A versão do filme é de 1939 e o ator é Sir Laurence Olivier (um grande ator, diga-se de passagem)

  7. Wania disse:

    Oi Samantha!
    Seu blog é lindo, adoro vir aqui, alias venho quase sempre!
    E vi um trailer desse filme com o Matt e quase tive ataque! Preciso urgentemente desse filme, mas infelizmente eu não encontro em lugar algum e o seu link de 1998, não está funcionando… 😦
    Quanto ao cabelo… pelo amor né? Deve ser o vento, porque o que era aquilo????

    Meus livros e filmes preferidos: O Morro dos Ventos Uivantes, que foi o meu primeiro livro a ler nesse estilo; Jane Eyre e Orgulho e Preconceito..

    um bjo e parabéns pelo blog!

  8. Diemy disse:

    Eu devo ser das poucas pessoas que detestou O monte dos vendavais (é como dizemos aqui em Portugal). Tentei lê-lo 3 vezes e só à 3º é que foi de vez. Foi um romance que conseguiu trazer ao de cima o meu lado dark, assassino. Eu consigo entender perfeitamente porque é considerado um romance mas o lado trágico de toda a história era de me levar a arrancar cabelos! Achei uma obra escrita de uma maneira fria, cruel mas brilhante. Na minha opinião, é um clássico que todos deveriam ler (ou pelo menos tentar) e que ou amamos ou odiamos.


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