As Cinco Pessoas que Você Encontra no Céu


As Cinco Pessoas
que Você Encontra no Céu –  Mitch Albom


Sinopse:
O livro conta a história de Eddie, o mecânico de um parque de diversões que morre no dia de seu aniversário de 83 anos, tentando salvar uma garotinha. Imerso numa rotina de trabalho e solidão, ele passou a vida se considerando um fracassado. Ao acordar no céu, encontra cinco personagens inesperados que lhe mostram como ele foi importante.
 

Esse também li na semana passada, logo que terminei ‘Água para elefantes’. É um livro bem curto, 192 pag, mas a história é muito bem contada. Minha opinião mais sincera é de que eu esperava um pouco mais… mas mesmo assim recomendo. Logo na introdução está a frase que me fez ter vontade de ler até o fim: “TODOS OS FINS SÃO TAMBÉM COMEÇOS, EMBORA QUANDO ACONTECEM, NÃO SAIBAMOS DISSO.” Acho que eu esperava alguma grande lição, por isso me decepcionei um pouco, porque a mensagem final é a mesama que já escutei várias vezes, que tudo que acontece na vida, seja bom ou ruim, acontece para nos ensinar algo. A vida ensina, mas só aprende quem quer… Abaixo tem o trailer do filme, que eu ainda não vi. A qualidade do vídeo é péssima, mas dá pra ter uma idéia do que fala  a história.

YouTube – As Cinco Pessoas Que Você Encontra no Céu – Trailer
 

 


Mais sabedoria da Martha Medeiros

Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas. Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de milhas, um espaço enorme para a angústia instalar-se.

Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão. Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que não existe assunto proibido, que tudo pode ser dito e compreendido. Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo. Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta.  Agora sente-se e escute: eu te amo não diz tudo.” Martha Medeiros


Água para Elefantes


Água para Elefantes – Sara Gruen 

Li esse livro na semana passada, e me encantei completamente. Um dos melhores livros que eu li nos últimos anos,  essa história reuniu alguns elementos que eu mais gosto. Para começar. é um romance, segundo é um romance que se passa há muitos anos atrás, e eu tenho uma preferência pelas histórias que retratam uma época diferente da atual, e por último, Jacob é um veterinário, que gosta dos  animais, e que acaba caindo de amores por uma elefanta. Para mim não precisa mais do que isso.
Estão fazendo o filme baseado nesse livro, e não vejo a hora de assistir. Geralmente os filmes não são tão bons quanto os livros porque remumem e cortam muita coisa, mas estou com boas perspectivas em relação a esse. Acho que começaram escolhendo bem os atores, Robert Pattinson como Jacob e Reese Witherspoon como Marlena. E o fato de eu ter gostado de o Robert fazer esse papel não tem só haver com a “queda” que tenho  por ele, pois para quem leu o livro, acho que ele se encaixou perfeiramente na descrição que é feita de Jacob. E a história por si só, já é encantadora. Pena que como ainda estão filmando ainda vai levar um bom tempo até estar no cinema.  A previsão é que esteja nos cinemas em Abril de 2011.

 

Sinopse:
Desde que perdeu sua esposa, Jacob Jankowski vive numa casa de repouso, cercado por senhoras simpáticas, enfermeiras solí­citas e fantasmas do passado. Por 70 anos Jacob guardou um segredo. Ele nunca falou a ninguém sobre os anos de sua
juventude em que trabalhou no circo. Até agora. Aos 23 anos, Jacob era um estudante de veterinária. Mas sua sorte muda quando seus pais morrem num acidente de carro. Órfão, sem dinheiro e sem ter para onde ir, ele deixa a faculdade antes de prestar os exames finais e acaba pulando em um trem em movimento – o Esquadrão Voador do
circo Irmãos Benzini, o Maior Espetáculo da Terra. Admitido para cuidar dos animais, Jacob sofrerá nas mãos do Tio Al, o empresário tirano do circo, e de August, o ora encantador, ora intratável chefe do setor dos animais. É também sob as lonas dos Irmãos Benzini que Jacob vai se apaixonar duas vezes: primeiro por Marlena, a bela estrela do número dos cavalos e esposa de August, e depois por Rosie, a elefanta aparentemente estúpida que deveria ser a salvação do circo. Água para elefantes é tão envolvente que seus personagens continuam vivos muito depois de termos virado a última página. Sara Gruen nos transporta a um mundo misterioso e encantador, construí­do com tamanha riqueza de detalhes que é quase possível respirar sua atmosfera.
 


Trabalhando nas raízes.

“Às vezes perguntam-me; porque invisto tanto tempo e dinheiro falando de amabilidade para com os animais quando existe tanta crueldade entre os homens? Ao que respondo: Estou a trabalhar nas raízes!” George T. Angell

Eu gosto de cachorros. Esse é um conceito bem simples, mas que no meu caso não chega a descrever a realidade. Eu tenho 3 cadelas, Dolly, Pretinha e Nascha. Duas delas foram achadas na rua, uma delas dorme comigo desde filhote, e todas são tratadas como crianças e tem uma vida muito confortável. Do lado de fora do portão, tenho mais quatro, Guri, Preta, Pequeno e Amigo, que não são meus porque não tenho espaço para eles, mas que me adotaram como dona e eu adotei eles. Eles conhecem o barulho do meu carro, e me esperam pontualmente na hora que eu chego em caso para receberem o almoço e a janta. Eles não tem a mesma vida confortável que as minhas, mas são bem cuidados, mais bem cuidados do que se estivessem em um depósito de cachorros como é o Canil Municipal de Novo Hamburgo.
E ninguém parece entender porque eu cuido deles, afinal eles não são meus. Os vizinhos fazem cara feia, mas não entendo porque, se os cachorros não incomodam ninguém! Tem sempre um idiota para perguntar: “porque tu gasta dinheiro com cachorro, porque não ajuda um orfanato ou adota uma criança?” Minha resposta preferida nessas horas é: “Se você não adota cachorros…, por acaso você ajuda orfanatos ou adotou uma criança?” E a resposta quase sempre é óbvia: NÃO! Eu faço o pouco que eu posso por algo pelo que me importo, e o simples fato de eu me importar com algo além de mim mesma já deveria contar em alguma coisa né? Quantas pessoas não fazem nada, não se importam com nada? Um dia eu vou adotar uma criança… mas no momento as minhas crianças são meus amigos de quatro patas.
Deve ser tão fácil não se importar… Ver um cachorro atropelado na estrada e não sentir nada, ver um filhote perdido na rua e simplesmente virar a cara… Gostaria de poder invejar as pessoas que podem fazer isso, mas não posso. Não faz parte de mim. Não consigo me imaginar vivendo sem me importar com outras vidas além da minha própria, vidas que mesmo que não sejam humanas, tem tanto valor quanto.


Team Edward X Team Jacob

Muito engraçado… tem o vídeo legendado, mas não consegui postar esse: http://mais.uol.com.br/view/659691
Taylor Lautner, o Jacob de Twilight no programa Saturday Night Live encarnando uma twihard que é team Edward, eu quase me mijei de rir, mas quem não é fã da série pode não achar engraçado…

http://videos.sapo.pt/hQdzmv1ePS5GkFiboJOr


Trechos de Veronika decide morrer – Paulo Coelho


Livro da Semana: Veronika Decide Moerrer  – Paulo Coelho

Sinopse: Veronika Decide Morrer é talvez o livro mais cruel de Paulo Coelho, que começa com uma jovem mulher a decidir que está na altura de terminar a sua vida apesar de nada nela ser terrivelmente dramático. Não há nada em especifico que a tenha levado a essa decisão, apenas um simples cansaço da vida que se tornou mais forte do que a vontade de viver. Mas Veronika falha e sobrevive, vai parar a um hospicio onde é tratada por um médico que se encontra a desenvolver um novo método de combater a depressão e conhece outros pacientes que lhe mostram um novo lado da vida que ela nunca antes tinha visto…Veronika Decide Morrer é a história de uma luta interna entre o desejo de viver e o desejo de morrer e aquilo que se aprende quando não se tem nada a perder… ou assim se pensa.

Já tinha lido há muito tempo atrás, daí esses dias assisti o filme e resolvi ler de novo. Eu gostei muito do livro, e te algumas passagens bem interessantes:  

“A loucura é a incapacidade de comunicar suas idéias. Como se você estivesse num país estrangeiro – vendo tudo, entendendo o que se passa a sua volta, mas incapaz de se explicar e de ser ajudada, pois não entendem a língua que falam ali. Todos nós, de um jeito ou de outro, somos loucos.”

“O que faz uma pessoa detestar a si mesma? – Talvez a covardia. Ou o eterno medo de estar errada, de não fazer o que os outros esperam.”

“Se Deus existe, o que eu sinceramente não acredito, entenderá que há um limite para a compreensão humana. Foi Ele quem criou essa confusão, onde há miséria, injustiça, ganância, solidão. Sua intenção deve ter sido ótima, mas os resultados são nulos; se Deus existe, Ele será generoso com as criaturas que desejam ir embora mais cedo desta Terra, e pode até mesmo pedir desculpas por nos ter obrigado a passar por aqui.”

Acreditava ser uma pessoa absolutamente normal. Sua decisão de morrer devia-se  a duas razões muito simples, e tinha certeza  que, se deixasse um bilhete explicando, muita gente ia concordar com ela. A primeira razão: tudo em sua vida era igual, e – uma vez passada a juventude – a tendência era que tudo passasse a decair, a velhice começasse a deixar marcas irreversíveis, as doenças chegassem, os amigos partissem. Enfim, continuar vivendo não acrescentava nada; ao contrário, as possibilidades de sofrimento aumentavam muito. A segunda razão era bem mais filosófica: Veronika lia jornais, assistia TV, e estava a par do que se passava no mundo. Tudo estava errado, e ela não tinha como consertar aquela situação – o que lhe dava uma sensação de inutilidade total.”

 


Gentileza.

Alguém sabe me dizer o que aconteceu com a gentileza? A educação?
Dar o lugar para um idoso sentar, dar lugar no trânsito, simplesmente cumprimentar o caixa do supermercado?? Coisas simples, mas que parecem que se perdem mais a cada dia… A primeira desculpa é sempre a falta de tempo, que está todo mundo na correria tentando ganhar a vida, mas não acho que seja isso. As pessoas estão deixando de se importar umas com as outras, se voltando para si mesmas, ou no máximo para sua própria família, o resto do mundo que se dane…
Não sou a pessoa mais simpática do  mundo, e até acho que as pessoas não costumam gostar muito de mim na primeira impressão (já ouvi comentários a respeito…), porque fico na minha e não costumo "mostrar os dentes" com quem não conheço direito, mas nunca fui indelicada com ninguém sem motivos. Costumo tratar as pessoas como gostaria de ser tratada.
Mesmo quando eu estou de saco cheio, e a menina na entrada do mercado pergunta… "você já tem o nosso cartão?" pela centésima vez, eu penso: ela está trabalhando, e não deve ser fácil passar o dia sendo ignorada pela maior parte das pessoas que passam por ela, um trabalho que eu odiaria… e penso… "paciência", não me custa nada responder com educação que não quero ou não preciso. Ou no sinal do trânsito quando te entregam aqueles montes de folhetos que lotam o lixo do carro. É gente trabalhando, tentando sobreviver, assim como eu e como você.