Porque ainda nos apaixonamos por Mr. Darcy?

Hey! Faz tempo que não publico nada aqui, eu sei… Ando meio desmotivada, mas continuo respondendo aos comentários que aparecem nos posts antigos. Encontrei esse artigo hoje e achei o tema bem interessante para debatermos aqui. Não é exatamente novo (publicado em 2004) como vocês vão ver nas referências aos filmes. Eu não concordo com o que diz no texto, até porque sabemos mais do que ninguém que Mr. Darcy é uma fantasia e não um ideal de homem a ser buscado. Se essa fantasia não existisse, Christian Grey não faria o sucesso que está fazendo… Quero ouvir o que vocês acham!

Tradução ‘Tabajara’ feita por mim, ignorem os erros!

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Porque ainda nos apaixonamos por Mr. Darcy – por Cherry Potter

Mr. Darcy é o ícone ficcional romântico favorito das mulheres. De acordo com uma pesquisa recente, realizada pelo Prêmio Orange de Ficção, 1.900 mulheres de várias gerações votaram em Mr. Darcy como o homem com quem elas mais gostariam de ir a um encontro. Ele também foi personagem de ficção que as mulheres mais gostariam de convidar para um jantar – o que me parece estranho, já que certamente Mr. Darcy iria passar a noite olhando para o teto ou grunhindo de tédio ou encarando os convidados.

Seja como for, há três novos Darcys ficcionais nas tramas dos filmes. Em Noiva e Preconceito, uma reformulação contemporânea de Bollywood  do clássico de Jane Austen, o orgulhoso Mr. Darcy foi transformado em um arrogante magnata  americano que é rude e condescendente para com Lalita (a personagem Elizabeth Bennet) e sua família indiana. Apesar da impressionante boa aparência dele, ela, naturalmente, o detesta e despreza … até que, bem, você sabe o resto.

No Limite da Razão, sequência de o Diáro de Bridget Jones, está previsto para lançamento em novembro. O primeiro filme de Bridget Jones terminou com a nossa divertida e bem-humorada heroína abrigada em seu momento feliz-para-sempre com o virtuoso e fiel Mark Darcy / Colin Firth. Aparentemente, os piratas de filmes ofereceram US $ 10 milhões por uma cópia prévia perfeita – o que é um golpe publicitário brilhante, ou outro sinal da enorme popularidade de filmes com personagens chamado Mr. Darcy, particularmente se eles estão também sendo interpretados por Colin Firth. Eu não invejo Matthew MacFadyen (da série de TV Spooks), que irá entrar no lugar de Firth na última adaptação repleta de estrelas que está sendo filmada neste momento.
Quando Firth estrelou a adaptação de Orgulho e Preconceito de Andrew Davies para a TV em 1995, ele se tornou para sempre identificado nos olhos de multidões de mulheres adoradoras (provavelmente devido à cena em que ele saiu do lago depois de um mergulho pela manhã), com o caráter de um homem que pode ser reprimido e difícil, mas, ao mesmo tempo, é moralmente correto e devastadoramente sexy.

É claro que o romance de Austen não fala nada sobre a sexualidade real de Darcy ou a falta dela. Além de estar sujeita às restrições óbvias de uma escritora nos tempos da Regência, ela também pode ter percebido que as melhores cenas de sexo residem na imaginação segredo de seus leitores.

Mas o que ela fornece é uma tela em branco perfeita para que as admiradoras de Darcy, ao se identificarem com Elizabeth Bennet, possam projetar a mais arquetípica de todas as fantasias femininas – que será a única mulher a descobrir a chave para desvendar a alma de um homem torturado, assim libertando suas paixões escondidas.

É natural que tal fantasia dominasse as mulheres há dois séculos atrás. Quando a sociedade era profundamente patriarcal, homens como Darcy eram realmente sérios, distantes e poderosos – no romance, Darcy mesmo se descreve como “egoísta e arrogante”. As mulheres eram separadas dos homens por todos os tipos de convenções formais que as deixavam poucas oportunidades de conhecer os homens até que elas estivessem casadas. A questão é, por que Darcy continua a ter um fascínio sobre as mulheres, especialmente mulheres educadas literárias e feministas, no século 21?

Por exemplo, em resposta ao questionário do Prêmio Orange de “romances marcantes”, que mudaram a vida dos leitores, Carole Welch, diretora editorial adjunta da Cetro, escolheu Orgulho e Preconceito porque “acendeu as chamas da minha vontade de ler … que me levou a tornar-me uma editora.” Mas, então, ela acrescenta o lado negativo: “Me incentivou a me apaixonar por homens mal-humorados, carismáticos, aparentemente inatingíveis, com resultados lamentavelmente menos felizes do que para a heroína de Jane Austen.”

Aqui está o atrito – Austen nos deixa supor que o casamento de sua heroína é feliz apesar de retratar muito poucos casamentos idilíacos no resto de seus textos. Além disso, a santificação de Austen como romancista é tal que alguém mal se atreve a apontar que, quando se trata de casamento e o que se passa por trás da porta do quarto, ela mesma não tinha nenhuma experiência em primeira mão. Mas, como mulheres modernas, com a nossa vasta experiência em relacionamentos e todos os benefícios trazidos pelo feminismo, devemos conhecer melhor. O fato é que tipos obscuros, ardentes, temperamentais, carismáticos e arrogantes como Darcy, a quem odeiam à primeira vista e, depois, nos encontramos nos apaixonando, muitas vezes – principalmente depois que se casa com eles – acabam por ser rígidos, dominadores e controladores.

Que mensagem essa fixação por Darcy envia aos homens? Por um lado, as mulheres dizem que querem homens que são emocionalmente inteligentes, sensíveis, flexíveis, que gostam de compartilhar de forma igual e divertidos de estar com eles. Mas essas mesmas mulheres estão suspirando por um personagem fictício que é o epítome do macho dominante patriarcal. Não é de se admirar os homens estejam confusos.

Longe de estar suspirando sobre a última adaptação de Orgulho e Preconceito, aquelas de nós que experimentaram o lado escuro da síndrome de Darcy devem alertar as mulheres mais jovens, que podem estar em perigo de repetir os nossos erros. Tenho certeza de que Jane Austen estaria torcendo por nós.

· Cherry Potter é o autora de “Screen Language e I Love You But … Seven Decades of Romantic Comedy”

Fonte: http://www.guardian.co.uk/film/2004/sep/29/books.gender


26 Comentários on “Porque ainda nos apaixonamos por Mr. Darcy?”

  1. Luciana disse:

    Voltou com tudo Samanta! Gostei do texto e em algumas coisas concordo com ela.

    Infelizmente temos atualmente mais homens parecidos com “Wickham”, do que com Mr. Darcy. Esses sim são super raros.

    Nunca encontraremos um Mr. Darcy, mas podemos encontrar algumas características dele em alguns homens. 🙂

  2. Marina disse:

    Aposto que essa autora ai acabou se apaixonando por Mr.Darcy de fachada mas que na verdade era um Wickham em essência!

  3. Deisy Rodrigues disse:

    Parabéns Samanta, gostei do texto mas discordo dela principalmente da parte do macho dominante patriarcal.
    Por mais que suspiremos pelo Mr Darcy sabemos que ele é uma fantasia, não é a ideologia que se busca pra se encontrar o seu par perfeito…pra mim ela não entendeu o fascínio que Darcy desperta pois perceberia que ele é emocionalmente inteligentes, sensíveis e flexíveis, justamente o que é tão difícil de encontrar que chega a ser fantasioso.

  4. jaqueline disse:

    Achei bem interessante o texto , mais ainda o comentário sobre MM ( que não gostaria de estar na pele dele) mal sabia ela no que ia dar !!…e o comentario da Carole Welch , escolheu O&P porque “acendeu as chamas da minha vontade de ler … que me levou a tornar-me uma editora”. Não foi o mesmo que aconteceu com você , Samanta? só que por uma ordem invertida, primeiro o filme , depois os livros(all them). ah! e também se tornou não uma editora(por enquanto) , mas uma blogueira.
    Concordo com a Cherry Potter, quando diz que no fundo idealizamos ser como Elisabeth Bennet e sermos a chave para desvendar a alma de um homem torturado, libertá-lo e depois suavizá-lo … doce ilusão!
    Mas discordo quando diz que homens como Darcy costumam ser dominantes, controladores e rígidos . Pelo menos em se tratando do Darcy fictício , há passagens em que Jane Austen dá pistas que sugerem a personalidade dele , por exemplo, quando a governanta (visita de lizzie e tios à Pemberley)diz que não há pessoa de melhor natureza que a dele ou patrão melhor – que trata a todos indistintamente.Para mim isso é prova do carácter dele , pois tratar a seus iguais de forma educada é civilidade , mas tratar pessoas subalternas de forma atenciosa é uma virtude.

    • Tully disse:

      Bah tu falou tudo Jaqueline…O Darcy não era assim, dominador e patriarcal…Se não ele não mudaria por uma ínica mulher…A situação dele e da familia dele exigiam que ele fosse duro e rígido, até com ele mesmo…Mas no fundo, no fundo, ele só “não tinha o talento de conversar facilmente com pessoas que ele não conhecia”…Mas concordo totalmente com o fato de que todas nós queriamos ser Elizabeth Bennet, e inspirar esse tipo de sentimento em um homem…Coisa bem dificil para nossos dias e pra antigamente…

  5. lucienne machado disse:

    Adorei o post Samanta,precisamos sempre desses seus retornos ok,bela escolha!!
    Mr Darcy sempre será uma deliciosa fantasia,por isso mesmo sempre atual,cada um pode sonhar do seu jeito,democrático! rs Beijos!

  6. Carlucia Sampaio disse:

    Acho uma fantasia deliciosa, adoro sonhar… Quem não quer um amor lindo como o de Elizabeth e Darcy??? Antipatia que escondia o gênio voluntarioso de ambos, mas corações generosos que se reconheciam e foram capazes de superar as primeiras impressões, vencer os desafios, ajudar a quem necessitava do empurrãozinho e por fim, assumir, sem medo, o verdadeiro amor, aquele de Shakeaspere “uma marca eterna que não se dobra a ventos ou tempestades…”. É isso que penso, acho e por isso gosto e gosto e adoro ler o livro sempre que dá vontade e assistir ao filme também… O fascínio é parte da gente… Se vamos achar um Darcy moderno, quem sabe?
    Adorei o post, Samanta!!! Obrigada!!! Estou de olho no blog sempre… Beijão.Feliz 2013!!!! Carlucia Sampaio

  7. Else disse:

    Austen era uma escritora sagaz, devia observar as pessoas muito bem e dali tirava suas conclusões.
    Acredito que antigamente era exatamente como hoje e homens sérios eram raros.

  8. claudia garcia moura disse:

    UAUUUU! Que belo post! Já conhecia este texto,e também não concordo com ele.Existem numericamente mais Wickhans que Darcy’s,e muitos homens se passam pelo segundo sendo o primeiro.E muitos rotulam Darcy como o macho ALFA,dominante e dominador.A mim não interessa todo esse papo,e sim que “ele” preenche um lugarzinho especial.Nunca me identifiquei com a Lizzie e sim a invejei e muito.Fixação por fixação,Mr Grey está aí com tudo(quando leio,imagino sempre o Colin e Matthew no lugar).E concordo com a Lucienne,Darcy é uma DELICIOSA FANTASIA!!!Bjus

  9. Jaqueline disse:

    Adorei o post, Samanta. Voltou com tudo! 🙂
    Bom, quanto ao texto postado, achei o posicionamento da autora um tanto quanto superficial. Acho que ela não se dedicou a uma questão essencial, que é o porque da nossa fascinação pelo Sr. Fitzwilliam. Pensando em personagens fictícios mais recentes, certa vez o Robert Pattinson disse que as fãs adoravam o personagem Edward Cullen pela “maneira como ela amava a Bella”. Acho que isso se aplica ao nosso querido mestre de Pemberley. O fascínio por esse personagem não se deve pelo seu ar taciturno ou pelo fato de que ele seja poderoso ou controlador. Logo, a autora do texto não tem que se preocupar com o fato de que nossa admiração pelo personagem de Austen ser uma exaltação ao “macho dominante patriarcal”. O fato é que as mulheres seguem, ano após ano, encantadas com a ideia de que um alguém, embora imperfeito, fosse capaz de amar tão completamente a ponto de buscar se tornar melhor com o fim de ser digno da pessoa amada. Assim, Darcy é uma “deliciosa” fantasia, a quem, nas palavras da adorável Amanda Price (Lost in Austen), embora não saibamos, nós sempre amamos, porque em todas as vezes nas quais nos apaixonamos, essa fantasia está presente.

  10. Cristiane L. Zibetti disse:

    Concordo com o que a Jaqueline comentou, o que toda mulher quer, é ser amada, principalmente, se sentir amada. Quando Mr. Darcy se propôs a se tornar alguém melhor, por Elizabeth, logo ela passou a, inconscientemente, sentir que era realmente amada. São poucos os homens que fazem com que uma mulher se sinta realmente amada. Estamos sempre um pouco inseguras em relação aos sentimentos de nossos parceiros. Vejo que Mr. Darcy é generoso, despretensioso em assumir que errou com Elizabeth e buscou mudar seu jeito de ser, e todas sabemos que é da natureza do homem ser egoísta. Quanto à fantasia, que mulher não sonha com um final feliz?

  11. Paula M disse:

    Adorei o post, e concordo com a Jaqueline esperamos ter um homem que esteja disposto a mudar e a se tornar melhor e não o contrário, acho que ela ainda não entendeu o fascinio que nós mulheres temos pelo Mr. Darcy. Samanta volte por favor !!!!

  12. Letícia disse:

    Oi ! Meu primeiro comentário aqui no blog, mas devo dizer que já visito ele desde o ano passado. Há e adorei o novo fundo ficou lindo! Como as garotas já falaram eu concordo e discordo da pessoa que escreveu isso. Essa autora, fala fala bem, para depois falar mau =(
    O Sr Darcy está longe de ser um cara dominante, controlador. Se ele fosse realmente assim, ele não casava com Lizzy que é uma garota confiante, e que é feminista.

    • Sandra Cabral disse:

      Aí tava com uma saudadinha disto tudo aqui…bora comentar.
      Fantasiar, romancear é algo inerente a alma feminina, acho esses artigo tão superficiais e daí que Jane Austen não se casou com certeza não tem nada a ver com expectativas ou falta dela e sim porque ela amava o que fazia mais do que tudo se é pra analisar o “exagerado” romantismo /idealismo feminino? beleza então Jane Austen sabe escrever sobre romance como ninguém e adoramos seus protagonistas ponto final .
      Bjs

  13. erika disse:

    eebaa q suadads do blog na ativa.. bem parece-me que a autora desse artigo é uma janeíte como nós e procurou achar darcys em sua trajetória, o que não foi muito lá sucesso pra ela, pelos comentarios finais, eu concordo com ela em diversos pontos, principalmente quendo ela fala que queremos sempre ser a chave, queremos sempre consertar e principalmente queremos sempre o inatingível. Bem é uma grande verdade quando se trata da sonhadora e idealizadora alma feminina, acontece que os Darcys existem, porém não da forma que os idealizamos, eles possuem defeitos sim, e algumas vezes são atém maiores do que uma auto-estima elevada como a de darcy rsrs, porém o amor é feito de buscarmos suprir os defeitos e faltas tbm um do outro, é verdadeiramente o completar um ao outro e é isso que o torna um problema para quem não consegue decidir passar por cima dos defeitos, pra quem não decide amar acima dos defeitos, talvez nossa querida jane austen tenha visto além dos defeitos que seus heróis pudessem ter, e é assim que devemos enchergar nossos darcys da vida real, com uma visão “além” também rs. Continuemos a sonhar sim… porém com os pés na realidade gente… bjks parabés pelo post samanta…

  14. katia disse:

    Por que ainda nos apaixonamos pelo sr.Darcy ora por que é o Mathew que protagoniza,brincadeira mas eu li recentemente orgulho e preconceito e o sr. Darcy não me paraceu controlador ,talvez uma pessoa com muito,muito orgulho pela posição que ocupa na sociedade mas controlador não ,e o que me encantou no livro foi a mudança que tanto ele quanto a Lizzy sofrem quando descobrem o que um pensa do outro,ele se torna mais tolerante e menos orgulhoso e ela menos petulante e mais cuidosa com o julgamento que faz das pessoas .

  15. Tássia Bastos disse:

    Voltou arrasando! <33333
    Amei o texto, apesar de não concordar com ele. A questão é que muitas pessoas pensam que ler romances e dizer "Mr. Darcy é perfeito" é a mesma coisa de sair procurando um Fitzwilliam por aí. Não procuramos um homem igual ao Mr. Darcy – arrogante e sexy, misterioso e decidido, lindo e rico – procuramos alguém que nos ame. Como Darcy amou Elizabeth. Como Wentworth amou Anne. Não procuramos companheiros como os heróis de Austen porque eles são impossíveis de achar, e nós sabemos disso. O que nós procuramos é o mesmo sentimento. Amor. Que não muda se a época é vitoriana ou não. Ou se foi sentido a 200 anos atrás. Que está presente não só no Mr. Darcy de Orgulho e Preconceito ou no Cap. Wentworth de Persuasão, mas também no Mr. Rochester de Jane Eyre, e no Mark Darcy de O Diário de Bridget Jones, ou até mesmo, de um jeito diferente, no Armond Duval de A Dama das Camélias. Não procuramos personagens – procuramos sentimento. Será que é tão difícil de entender?

  16. Izabella Carregal disse:

    Nossa, que mulher ridícula!!!! Ela verdadeiramente não entende o sentido de nossa admiração pelo Mr. Darcy!!! Acredito que nos apaixonamos por ele, não pela sua arrogância mas pela capacidade de reconhecimento do erro e de mudança….Não há nada de errado em mulheres do seculo 21 quererem e admirarem essas capacidades!!! Só posso dizer que essa mulher é mal amada!!!!! Ele é a idealização de um homem maravilhoso!!! *-*

  17. Fernanda dos Santos Anidio Moreira disse:

    Samanta adorei o post.
    Bom eu nao concordo com a ideia que a Chery Potter tem dos ideais feministas, acho que ela pensa que a mulher moderna, segura de si, aquela que luta para alcançar seus objetivos nao pode ser romantica, sonhadora, idealista, pois tais sentimentos demonstram “fraqueza”.
    Eu penso que a mulher mesmo com tods as suas lutas pela busca de igualdade para com os homens nao deixa de ser “sentimental”, feminina, sonhadora e eu encaro isso como algo bom, pois estes sentimentos nos faz ser quem somos mantendo nossa essencia.
    O Sr. Darcy nao é um modelo de homem a s seguido nos dias atuais (ate porque ele nao existe) e esta ai a magia dele. Nao que o Sr Darcy seja tido como um modelo para nos (porque temos total consciencia de que ele nao é real), e sim que a historia de amor dele e da Lizzy nos toque de uma maneira indescritivel, poi ela parece tao real, palpavel em tantos sentidos que acabamos por nos apaixonar cada vez mais por aquele homem eztremamente apaixona capaz de tudo( dentro dos limites do correto) pela mulher que ama….
    O fascinio que o Sr. Darcy exerce ate hoje nao seri tido pelo que ele tem ou pelo que ele aparenta ser e sim pelo que descobrimos realmente existir no seu interior…
    Por essa idealizaçao de amor “perfeito”, real. Acho que nos mulheres modernas ainada somos etremamente “antigas” em certos assuntos, e eu penso que é por isso que nós apesar de qualquer esteriotipos somos fortes, guereras porque o que tem de essencial em nos nao mudou apenas se fortaleceu.
    E é por isso que eu AMO o Sr. Darcy….

  18. julieny disse:

    Tudo é luta contra o patriarcalismo hoje em dia. Rs. Austen nos deixou uma folha em branco. Nada indica realmente que ele fosse dominador, etc.

  19. Dani disse:

    Samanta, essa mulher que escreveu este artigo não passa de uma feminista mal amada, ah! Por favor, dominador? Alertar as mais jovens… Ridícula!

  20. Kelle disse:

    A ideia do livro que é que no final os dois mudam para o bem do outro. Esse é o segredo dos relacionamentos mudar quando necessário e respeitar o jeito de ser do outro.


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